Ano novo, seção (ou sessão ou cessão? :D) nova.
Sempre gostei de MIDI nos anos 90 porque tinha uma boa placa de com suporte a Wavetable. Colocava no chinelo as SoundBlasters que a maioria da turma usava.
A primeira foi uma Gravis Ultrasound Max com 1 mb de memória RAM para os “patches” (sons dos instrumentos). Depois de um tempo veio a Gravis Ultrasound PnP que suportava até 8 mb e permitia uma qualidade ainda melhor. Até hoje os jogos que suportavam nativamente essas placas ficam em outro patamar. É MUITA diferença.
Aproveitava horas e mais horas a escutar mesmo com umas caixinhas de som safadas que vieram junto. Mas ‘tava’ bom. Depois de um tempo comecei a usar o 3×1 como amplificador mas precisava escutar sempre baixinho para não incomodar a casa inteira (hábito que cultivo até hoje).
Em 2017 resolvi montar um PC Gamer ’97 Edition:

- Pentium 100
- 64 mb ram (acho que exagerei aqui)
- Placa de video Diamond Stealth 3d com 2 mb de ram
- Placa de rede 3com 10/100 Mbps
- Gravis Ultrasound PnP
- Cartão CF para boot (mais rápido que HD tradicional)
- HD secundário para dados
- Gravador de CD
- Floppy 3 1/2 1.44 mb
- Floppy 5 1/4 1.2 mb (só de enfeite, preciso consertar)
- Triple Boot! MS-Dos 6.22/Windows 3.11, Windows 95 e OS/2 Warp
A GUS foi presente do Fabio Motoki que quando descobriu minha saga desenterrou a que ele tinha na época e mandou para um novo lar aqui em SP.

Ainda gosto muito de escutar as MIDI’s principalmente com o playmidi nativo que apresenta uma interface bem única das notas em execução. Só que o problema é sempre precisar ligar tudo para poder escutar. Demora muito e quando vou ver meu “recreio” já acabou.
Então assim nasceu minha nova seção: RetroAnalógico.
Gravarei as músicas que mais gosto de assistir/ouvir e publicar. Assim posso assistir/ouvir a qualquer hora. A fonte de audio e video é completamente analógica, sem emulação. Por isso que a imagem não é 1080p. Não tem muita nitidez, provável falta de conhecimento meu. Mas tá bom, o audio ficou muito bom.
Primeira gravação foi da música da primeira fase do Doom 1, At Doom’s Gate.
Vai dizer que não é uma senhora diferença?